domingo, 3 de julho de 2011

O PODER DO AGORA!

Será que conseguimos estar verdadeiramente presentes "no aqui" neste exato momento?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DESMISTIFICANDO O YOGA


Todo mundo já ouviu falar alguma coisa sobre Yoga.
Porém nem sempre esse “ouvir falar”, corresponde à realidade do Yoga.
Os conceitos são de certa maneira equivocados.
E para verificar isso fiz uma “brincadeira” com os amigos do facebook, perguntando à eles a primeira coisa que surgia na mente ao falar sobre o Yoga.
O intuito é tentar desmistificar um pouco a idéia sobre esse assunto.
Sendo assim, tentarei fazer isso usando como referência as próprias respostas dos amigos em forma de pergunta. (para conferir a participação, clique aqui).

Yoga, será que consigo fazer?
Sem dúvida!
Yoga é para todos, sem restrição de idade, ou condicionamento físico específico como ter muita flexibilidade ou conseguir ficar parado.
A prática não é monótona e não consiste em apenas ficar parado meditando, e/ou realizar posturas contorcionistas.
Para começar a praticar Yoga, a única coisa que você precisa é de uma mente flexível. Com o tempo a paciência e a flexibilidade virão. O trabalho é feito dentro dos limites de cada um e o principal objetivo é desenvolver a aceitação em relação ao corpo. É a partir da aceitação que poderemos crescer na pratica e expandir nossos limites.
A palavra chave para o yoga não é força de vontade, mas sim persistência.
Espelhe-se numa criança que está aprendendo a andar, ela cai e se levanta inúmeras vezes, imperturbável e firmemente insistente, não desiste. Até que enfim caminha sozinha.
Por que você deve praticar e ser persistente? E por que não? Os benefícios são inúmeros.
Trata, melhora e previne uma série de coisas, além de tonificar o corpo. 
Clique aqui e confira.

Yoga são exercícios estranhos e alongamentos impossíveis?
Não!
O alongamento vem com o tempo, através da prática e persistência. E sempre respeitando o limite de cada um.
Os exercícios “estranhos” são chamados de posturas ou ásanas. Essas posturas na verdade são feitas para exercitar e estimular partes do corpo que geralmente ficam esquecidas, e são tão importantes quanto todo o resto. Além de exercitar a parte externa, as posturas fazem uma massagem natural nos órgãos internos e nas glândulas endócrinas, estimulando e equilibrando o funcionamento dos mesmos.

Yoga é movimentar o corpo com consciência?
Sim! Totalmente!
Diferente de outras práticas que geralmente fazemos com o corpo, mas com a cabeça em outro lugar, no Yoga você concentra sua atenção no seu corpo, naquilo que está realizando no exato momento da ação. Isto desperta e proporciona conhecimento e consciência corporal, traz o praticante para a realidade do momento presente, direciona a sua mente, potencializando os efeitos da prática.


Yoga é ficar quieto?
Também, não somente! Podemos realizar ásanas estáticos como dinâmicos.
Ásanas dinâmicos movimentam todo o corpo, e o calor corpóreo produzido colabora para queima de toxinas bem como de calorias. Isso também acontece com os ásanas estáticos. A quietude mental vem com o tempo.

Yoga é equilíbrio, harmonia e paz?
Sim!
A prática proporciona equilíbrio tanto físico, como mental e emocional, harmonizando o ser por completo. A paz é conseqüência. Uma vez que você se sente em paz consigo mesmo, você vibra e emana isso para todos ao seu redor e consequentemente para o mundo.


Yoga é relaxamento e concentração?
Sim!
O relaxamento ou nidrayoga faz parte das técnicas do yoga.
Você obtém esse estado de relaxamento não somente com a pratica das posturas, mas também aprende a relaxar o seu corpo conscientemente.
Estar atento àquilo que você realiza, seja um asana, respiração, e a própria meditação é estar concentrado. E isso desperta e melhora consideravelmente sua capacidade concentração para tudo que vier a realizar posteriormente.

Yoga é meditação?
Sim!
A meditação faz parte das técnicas do yoga.
Há muitas noções e expectativas erradas que só atrapalham a meditação.
Meditar não é não é não pensar em nada. Ninguém pára de pensar, a não ser que esteja morto.
Em estado de meditação, a pessoa apenas deixa que idéias entrem e saiam, sem dar importância a isso. Se rejeitar os devaneios, eles ganham personalidade, se fortalecem e permanecem.
Se eu falar pra você não pensar num elefante cor de rosa, a primeira coisa que virá a sua mente serão vários elefantes o mais rosa possível. Certo?
Da mesma forma maneira, se a pessoa senta para meditar e fica pensando “não posso pensar em nada”, a cadeia irreal das construções mentais não terá fim, e assim ansiedade se instala.

Meditar nada mais é que repousar e observar a si mesmo. Estar relaxado e ao mesmo tempo atento a esse estado, sem distrações, sem se apegar a construções mentais. Não requer esforço.
Num primeiro momento pode gerar desconforto, um “efeito contrário”, os pensamentos aumentarem ao invés de diminuir. Porém isso faz parte do processo, pois ao parar o corpo a cabeça ferve.
Nas primeiras experiências com a meditação, avalanches imensas de pensamentos e emoções, inquietação ou sensação de tédio, sono ou agitação corporal pode acontecer. O nariz vai coçar, o telefone vai tocar e tudo vai acontecer.
Mas não desista, com a prática em pouco tempo você perceberá uma brecha entre um pensamento e outro. Quando acontece essa brecha vem o silêncio, a quietude total, e a pessoa perde a consciência do momento presente.
Esse instante é fugaz e logo surgem outras fantasias na mente. Mas se você não der importância (“ah é só mais um pensamento”) a idéia perde poder e se dissolve.
Assim então será possível você deslizar para dentro do silencio, no campo infinito, no domínio da mais pura potencialidade, onde mora a sua real essência.

Yoga é respiração?
Sim!
Exercícios de respiração chamados de “pranayamas” fazem parte das técnicas do Yoga.
Respiramos de maneira totalmente errada. Aliás, até esquecemos que respiramos não é mesmo? A respiração está intimamente ligada ao nosso estado mental e emocional.
Quando estamos tranqüilos, a respiração é calma e profunda, quando estamos tensos, ela é contida e rápida.
A respiração é um dos únicos sistemas do nosso corpo que é involuntário e voluntário ao mesmo tempo, sendo assim podemos mudar nosso estado mental e emocional interferindo conscientemente no ato de respirar.
Quer ver?
Pare agora!
Relaxe as mãos sobre as coxas com as palmas viradas pra cima, feche seus olhos, e respire cinco vezes seguidas longa e profundamente.
Aposto que algo já mudou.
Então, já que respirou um pouco, que tal tentar ficar uns 30 segundos nesta mesma posição, com os olhos fechados apenas observando a sua mente?

Yoga é saúde?
Totalmente!
Saúde Integral: física, mental e emocional.

Yoga é energia positiva, renovada?
Sim!
A prática colabora para eliminação das toxinas físicas e energéticas, promovendo limpeza e renovação.  Você sai da aula revigorado. Costumo ouvir muito assim: “nossa, quase não vim hoje de tão cansado(a) que estava, mas ainda bem q eu vim, estou me sentindo ótimo(a)”.

Yoga é dor?
De maneira alguma. Yoga é superação. Superar a sim mesmo, respeitando-te sempre.

Yoga é se ouvir internamente? É auto-conhecimento?
Sim!
Quando você começar a diminuir os ruídos produzidos pelo excesso de atividade mental, começará a ouvir sua melodia interna.

Yoga é busca pela paz espiritual, contato com o Divino?
Sim!
Ao derrubar a barreira do corpo e principalmente da mente, seu espírito poderá se movimentar com maior liberdade. Assim, o contato com o Divino, como quer que você o conceba, poderá fluir com mais naturalidade.
  
Yoga é disciplina?
Sim!
Tanto as virtudes quanto os vícios, são adquiridos com o tempo.
Aquilo que você faz hoje, regularmente, tornou-se um hábito, parte da sua vida porque você decidiu realizar com freqüência, seja um pensamento, seja um sentimento, seja uma atitude.

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A prática do Yoga irá justamente ajudar você a superar suas limitações.
Se não consegue parar, respirar e aquietar a mente, a pratica lhe ensinará e proporcionará isso.
Se não tem flexibilidade, alongamento e força, com persistência, prática e principalmente respeito por si mesmo, você adquirirá isso.
Se você tem vontade de fazer, mas não faz por achar que o Yoga não é pra você, se permita, faça uma, duas ou mais aulas experimentais.
Se a vontade não existe, talvez seja por falta de conhecer um pouco mais sobre o Yoga, então se permita descobrir algo novo, faça uma aula.

Nós nos acostumamos com o ritmo frenético no qual vivemos e acreditamos que isso é o normal. Não estar sempre ativo e produzindo é mal visto pela sociedade.
O sistema literalmente nos ligou na tomada, permanentemente.  Temos que girar, produzir e consumir 24 horas por dia e sem a menor consciência disso, de preferência.
"Apenas gire, produza e consuma, mas não questione." Esse é o lema.
Sendo assim, é natural que a cabeça continue a girar quando o corpo pára, seja na hora de dormir ou tentando relaxar.
Imagine então a sensação maravilhosa de poder desacelerar essa roda gigante que está a mil por hora. Entrar em contato com você mesmo.
Desfrutar de uma tranqüilidade deliciosa e descobrir sensações, sentimentos e o silêncio que você nem sabia que existiam, ou que seria capaz de obter.
E ainda assim adquirir saúde, disposição, vitalidade e boa forma.

Clique aqui e saiba um pouco mais.

Amei a participação de todos.
E o convite está feito.
Espero você!

Bjus no coração.

Namastê!

Gisele Herzeg

domingo, 16 de janeiro de 2011

Você se SURPREENDE?


Valorizar-se é fundamental!

Porém viver numa espécie de “torre de marfim”, inatingível, ou colocar-se num pedestal olhando tudo e todos do alto, significa outra coisa: prepotência, medo ou hábito.
 
Isso cria a armadilha de que nada e nem ninguém estará à 
altura o suficiente. Agimos assim por receio de nos frustrarmos.
O nossos grandes inimigos são: expectativa e hábito.
 
Idealizamos situações e pessoas e esperamos que as mesmas correspondam às idéias pré-formadas. Por mais que neguemos, sempre criamos expectativas.
 
Então deixo aqui uma sugestão: a de aceitar a vida... as coisas e pessoas como elas são simplesmente. E não como achamos que são, ou como gostaríamos que fossem.
De permitir que cada situação, evento, ou pessoa seja uma surpresa, um enigma a ser desvendado.

Ao longo da nossa caminhada, vamos perdendo a capacidade de nos admirarmos com as coisas do mundo. Nos deixamos absorver pelo cotidiano, e a admiração pela vida acaba sendo reprimida. Tudo passa ser “lugar comum”.
Nos fechamos em nossas torres... e o restante: coisa comum!

Para as crianças tudo é sempre uma descoberta... e regada a muita admiração.
Para as crianças... qualquer coisa é sempre possível... até que alguém diga o contrário.
E por que perdemos essa capacidade?
Será que já sabemos tudo sobre tudo?
Imaginem uma situação:
Um casal estão com seu filho de dois anos  na cozinha tomando café da manhã. A mamãe levanta-se e vira-se para pia. Então o papai levanta-se da cadeira, olha para o filho, sorri e... começa a flutuar sob o teto da cozinha.
O que vocês acham que a criança diria?
Talvez: “ Papai voaaando!”
Na certa a criança ficaria espantada (admirada). Mas ficar espantada para ela não é novidade, afinal o papai faz tantas coisas estranhas todos os dias, como fazer a barba com aparelhinho esquisito, subir no telhado para virar a antena...
Mas e a mamãe, como vocês acham que reagiria?
No mínimo deixaria cair qualquer coisa que estivesse segurando e soltaria um grito de pavor.
Talvez precisasse até de um calmante.  Mas por que vocês acham que a mãe e o filho reagiriam de maneira tão diferente?
Simples... gravem isso!

É uma questão de... HÁBITO. 

A mamãe aprendeu que as pessoas não podem voar. A criança não.
A criança ainda não tem muita certeza do que é possível ou não neste mundo.
Mas e quanto ao mundo propriamente dito, eu pergunto a vocês? Vocês acham que ele é possível?
O mundo também fica pairando livremente no espaço.
O triste de tudo isso é que, à medida que crescemos, nos acostumamos não apenas com a lei da gravidade, mas nos acostumamos com o mundo em si. Lugar comum.
E passamos a comandar nossos atos pelos hábitos.
Quando qualquer ação passa a ser governada pelo hábito, ela perde seu sentido, e pode causar danos.
 
Jamais deixem que o hábito comande seus movimentos!
E numa escala de zero a 10, como está a sua capacidade de se deixar surpreender 
com o MUNDO?